quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bloqueio Continental

Após se industrializar e se projetar economicamente, a França se tornou uma ameaça para a Inglaterra, que naquela época era a maior potência industrial do mundo. Para enfrentar a França de Napoleão, a Inglaterra aliou-se à Áustria e à Rússia, países que almejavam deter o avanço dos ideais da Revolução Francesa em seus territórios. Com isso, em outubro de 1805, Napoleão tentou medir forças com os ingleses no mar, no entanto a frota francesa foi destroçada na Batalha de Trafalgar. 

Em contrapartida, um mês e meio após essa batalha no continente, o exército napoleônico venceu a Áustria na Batalha de Austerlitz e, no ano seguinte, venceu a Prússia na Batalha de Iena. Logo em seguida, Napoleão decretou o Bloqueio Continental no qual todos os países do continente europeu foram proibidos de negociar com a Inglaterra e de receber navios ingleses em seus portos. 

Em 1807, Bonaparte obteve outro sucesso militar e diplomático: após derrotar os russos em território polonês, obrigou o czar Alexandre I a assinar o Tratado de Tilsit. Nesse acordo, a Rússia se comprometia a respeitar o bloqueio econômico imposto à Inglaterra e reconhecer a hegemonia francesa na Europa. 

Em Portugal, o governo do príncipe D. João fazia um jogo duplo: oficialmente não se opunha ao Bloqueio Continental, mas, às escondidas, continuava a permitir a entrada de produtos ingleses em seus portos. 

Com a informação de que o pequeno e empobrecido reino de Portugal continuava a manter laços comerciais com a Inglaterra, Napoleão ordenou que o invadissem. Diante disso, a corte portuguesa mudou-se para o Brasil.



                               


                                              


                                               


                                            


                        





As quatro estações


Outono : De 21 de março a 21 de junho
Do latim: autumno. Também conhecido como o tempo da colheita, pois é nesta época que ocorrem as grandes colheitas.Os dias ficam mais curtos e mais frescos. As folhas e frutas, já estão bem maduras e começam a cair no chão. Os jardins e parques ficam, coberto de folhas de todos os tamanhos e cores.
Isto por que os países lá do hemisfério norte precisam se preparar para o inverno que está chegando. É necessário armazenar bastante comida para nada possa faltar!




Inverno: De 21 de junho a 23 de setembro
Do latim: hibernu, tempus hibernus, tempo hibernal. Associado ao ciclo biológico de alguns animais ao entrar em hibernação e se recolherem durante o período de frio intenso. Estação que sucede o Outono e antecede a Primavera.
O inverno é a estação mais fria do ano. Os dias são curtos e por isso escurece mais cedo.
No sul do Brasil é comum ver a neve cair, cobrindo o chão e as plantas. Já nas outras regiões como São Paulo e Rio de Janeiro, é a chuva quem dá o ar da sua graça.
Como a temperatura cai nessa fase, as pessoas tendem a passar mais tempo dentro de casa, principalmente debaixo das cobertas!




Primavera: De 23 de setembro a 21 de dezembro.
Do latim: primo vere, no começo do verão.
Ah, essa é a estação mais florida do ano! Representa a época primeira, a estação que antecede o Verão.
Com o fim do inverno, os voltam a ser mais longos e quentes. Este é o período em que os animais se reproduzem e constroem seus ninhos. Os insetos como as borboletas e abelhas, voam de flor em flor em busca néctar que as flores possuem.
A temperatura não é tão baixa e nem tão alta fazendo da primavera uma época muito agradável.





O verão é uma estação muito gostosa, com a chegada das férias e um clima de alegria no ar.




terça-feira, 6 de setembro de 2011

Boas Maneiras

Desenhos para colorir



Colorir desenhos é uma atividade tão natural para as crianças como dormir e chorar. Muito mais do que formas aleatórias, colorações monocromáticas ou rabiscos quase ilegíveis, o ato de colorir é extremamente importante nos artistas de palmo e meio, incentivando o desenvolvimento de várias e essenciais capacidades.

Expressão pessoal
Desenhar e colorir são formas de expressão pessoal por excelência das crianças, que nem sempre conseguem exprimir-se adequadamente através da fala ou da escrita. Vários estudos já comprovaram que é bastante fácil perceber o que alguém está sentindo através das imagens que desenha ou das cores que utiliza para colorir. Por exemplo, uma criança que desenha facas, pistolas, caveiras ou outros objetos perturbantes pode estar pedindo ajuda. Por outro lado, uma criança que desenha o sol, passarinhos, corações ou outros objetos alegres, pode estar expressando o seu contentamento. É um exercício excelente para desenvolver personalidades e deixar a criatividade fluir!

Identificação das cores 
A maioria das crianças tem a sua primeira (e muitas vezes única!) exposição à roda das cores e ao conceito de arte, graças às brincadeiras infantis com lápis de cor, de cera e marcadores. Aprender a distinguir as diferentes cores bem cedo é meio caminho andado para perceber as suas várias e corretas aplicações, bem como possíveis misturas entre cores primárias e secundárias, mais tarde.

Uma forma de terapia
O simples ato de colorir pode ser terapêutico para muitas crianças e é uma atividade utilizada em muitos hospitais, centros de aprendizagem e instituições para possibilitar o “descarregar” de emoções, sentimentos e frustrações. Uma criança zangada pode perfeitamente pintar o seu desenho de uma árvore toda preta, a tal ponto que a própria figura deixe de ser visível. De outra perspectiva, uma criança organizada, que gosta das coisas à sua maneira, pode colorir o seu desenho meticulosamente, sem ultrapassar qualquer linha do mesmo. Independentemente da forma como vai colorir ou desenhar, esta é uma excelente forma de acalmar as crianças.

Aprender a segurar e a controlar
Um lápis de cera é, para muitas crianças, o primeiro objeto que aprendem a segurar, para o poderem controlar. Dominar um lápis de cera é a rampa de lançamento para conseguirem dominar as restantes ferramentas de colorir – lápis de cor, marcadores, pincéis – e, mais tarde, os de escrita – caneta e lápis. Quanto melhor desenvolvidas estiverem as suas capacidades de segurar e de controlar um lápis de cera, mais facilitada será a sua aprendizagem mais tarde, quando começarem a escrever.

Coordenar para pintar
O desenvolvimento da coordenação olho-mão é outra grande lição que as crianças retiram das suas sessões de colorir. Desde segurar firmemente o lápis de cera, a reconhecer as cores que devem ser utilizadas, até ao ato de afiar os lápis, a verdade é que colorir desenhos implica uma enorme coordenação entre os olhos e as mãos. Quanto mais praticarem, mais desenvolverão esta aptidão tão básica para a vida.

Aperfeiçoamento das capacidades motoras
Colorir é divertido, não é? Pois é! Mas também é muito mais do que isso – enquanto as crianças se entretêm a colorir, interagindo com marcadores, tintas, lápis de cor, de cera e papel, estão trabalhando e a fortalecendo os músculos das mãos. Colorir exige uma coordenação básica e um esforço conjunto entre os músculos dos braços e os das mãos que, uma vez desenvolvidos, permitirão às crianças executar atividades mais exigentes, mas com dificuldade mínima.

Concentração máxima


As crianças que se dedicam a 100% à coloração dos seus desenhos fazem-no na perfeição: não há espaço que fique por preencher, nem linha que tenha sido cruzada! E isto porquê? O simples ato de colorir tem a capacidade de prender a atenção de uma criança, estimulando a sua concentração máxima, mesmo face a um ambiente barulhento como uma sala de aula ou a cozinha antes da hora de jantar. Com o passar do tempo, os seus níveis de concentração vão continuar melhorando.

Estabelecer limites
Uma criança mais nova não saberá respeitar as linhas do seu desenho tão bem como uma criança mais velha que já faz um esforço enorme para colorir dentro das mesmas… mas depressa chega lá! E ainda bem! Reconhecer e respeitar estes limites (mesmo que sejam os de um desenho!) é uma excelente experiência e método de aprendizagem para aquilo que se segue: escrever letras e números nas linhas de um caderno!

Missão cumprida!


A satisfação e o sorriso no rosto de qualquer criança que consegue colorir um desenho inteiro dentro das linhas, é uma vitória muito importante para os artistas de palmo e meio! O sentido de cumprimento, de que tudo é possível, é fundamental para as crianças porque dá-lhes motivos para se sentirem orgulhosos, capazes, confiantes e, claro, para ser congratulado pela sua comunidade mais imediata. Para além disso, é um sentimento de “missão cumprida” que dificilmente esquecerão.





















Coordenação Motora



A coordenação motora é definida como a capacidade de coordenar movimentos decorrentes da integração entre o comando central que provém do cérebro e das unidades motoras que são os neurônios e o conjunto de fibras muscularesinervadas por esses neurônios, ou seja, músculos e articulações.
A coordenação motora é uma qualidade considerada primordial para a execução de qualquer tarefa, por isso, é indicado trabalhar a atividade física durante o crescimento e desenvolvimento infantil usando desenhos, brincadeiras, jogos e atividades físicas em geral, visando o desenvolvimento correto da coordenação motora dos pés, braços, pernas e corpo em geral.
As capacidades coordenativas são dividas em: Gerais que envolvem a integração intermuscular para o desenvolvimento de habilidades motoras comuns como correr, saltar, caminhar, arremessar e outras;
Finas que estão relacionados com movimentos mais específicos e refinados, os quais, muitas vezes, exigem uma interação cinestésica, somestésica que é a sensibilidade tátil, visual, rítmica e outras.
Por isso, é importante estimular essa qualidade física desde a infância, entretanto, por mais que ela seja estimulada neste período da vida, por vezes, é negligenciada nos programas de atividades físicas para adultos, mas após algumas sessões de exercícios já se obtém ganhos coordenativos, pois muitas vezes as pessoas não conseguem realizar alguns exercícios ou treinos não pela falta de força ou resistência, mas sim pela falta de coordenação motora e isso acontece em várias situações, como por exemplo, dirigir carro, andar de bicicleta e moto, dançar, correr, nadar, desenhar, jogar futebol, basquete, enfim uma imensidade de coisas que a coordenação motora está diretamente relacionada.
Pessoas que sofrem com problemas de coordenação motora devem procurar programas de atividade física, os quais devem conter exercícios específicos no desenvolvimento coordenativo com o objetivo de melhorar a coordenação motora, pois somente assim é possível executar as tarefas físicas diárias de uma maneira cada vez mais eficiente e econômica, melhorando ainda o treino e várias outras capacidades como velocidade, flexibilidade, agilidade, rapidez, força e resistência.
Para um bom resultado final é necessário que a pessoa em si tenha vontade de melhorar e aceitar os desafios, pois os profissionais do esporte devem estimular os alunos a desenvolverem a sua coordenação motora cada vez mais e isso pode ser feito tanto por exercícios específicos como também por propostas e desafios, como por exemplo, mudança de aparelhos, posição, forma de execução, correção de técnica e muito mais.
Os exercícios mais indicados para quem procura melhorar a sua coordenação motora são atividades rítmicas como dança, aeróbica, yoga, ginástica e jogos em geral, os quais estimulam o desenvolvimento e aprimoramento da coordenação motora, trabalhando de forma geral os estímulos para o sistema nervoso central e os estímulos dos neurônios para os músculos e articulações, por isso, é indicado incluir algo do tipo em seu cotidiano para aprimorar ainda mais a sua coordenação motora.
Seguem algumas atividades.
Beijinhos...
Camila








































quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"O que eu aprendi na escola"





“ A maioria das coisas que eu realmente precisava aprender sobre como viver, fazer e ser, eu aprendi no Jardim de Infância.
Sapiência não se encontrava no topo da montanha das escolas de pós-graduação, mas no pátio do jardim.
Essas são as coisas que aprendi:
*Compartilhar todas as coisas; “jogue limpo” e não bata nos colegas.
*Não pegue nada que não seja seu;
*Limpe a bagunça que você fez.
*Coloque tudo de volta nos seus lugares.
*Peça desculpas quando você magoar alguém.
*Sempre dê a descarga e lave as mãos, sobretudo, antes das refeições.
*Viva uma vida equilibrada: além de trabalhar, desenhe, pinte, cante e dance um pouco
todos os dias.
*Lembre-se também de que leite frio e biscoitos fresquinhos podem ser bons para
você.
*Tire uma soneca à tarde e, quando sair às ruas, cuidado com o trânsito, dêem as mãos e permaneçam juntos.
*Cultive a imaginação. Lembre-se da semente de feijão que a professora colocava no
vaso de água. As raízes cresciam para baixo e as folhas para cima e ninguém sabia
explicar por quê.
*Nós somos parecidos. Os peixinhos do aquário, os passarinhos da
gaiola, as sementes do feijão, todos morrem também.
*Recorde-se do grande e melhor conselho da época: Olhe! Olhe ao seu redor!
*Imagine como o mundo seria melhor se todos tivessem um lanchinho com leite e
biscoitos às 3 da tarde e, em seguida tirassem uma soneca. Imagine se fosse política
nacional que todos os cidadãos tivessem que limpar a sua própria bagunça e colocar as
coisas de volta em seus lugares.
Imagine se todos dessem as mãos e permanecessem juntos.
[...] Tudo o que você precisa mesmo aprender está ai em algum lugar. As regras básicas de convívio humano, o amor, ecologia, política, saúde e fraternidade.
Pense como o mundo seria melhor se todos, todo mundo pegasse qualquer desses termos e extrapolasse.
Para palavras sofisticadas da linguagem adulta e então aplicasse em sua vida familiar, trabalho, governo em sua vida. E pense: será sempre verdade, não importa quantos anos você tenha, se você vai sair por ai, pelo mundo afora, o melhor mesmo é poder dar as mãos aos outros e caminhar sempre juntos.”



Alfabetização

A alfabetização é o processo que desenvolve as habilidades de leitura e de escrita de um sujeito, tornando-o capaz de identificar e decifrar os códigos escritos.
A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais e a facilidades oferecidas pelas instituições sociais. A alfabetização é um fator propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo.
Os métodos mais utilizados no processo de alfabetização normalmente levam os nomes de seus precursores. Jean Piaget, Montessori, e Paulo Freire entre outros.
A comemoração da data no Brasil acontece desde 1930, no dia 14 de novembro, data da fundação do Ministério da Educação e Saúde Pública. Foi uma importante conquista do governo de Getúlio Vargas, que havia acabado de tomar posse.
A criação do ministério visava promover o ensino primário e combater o analfabetismo no país.

A alfabetização é um processo, e nesse processo, a criança necessita de atividades significativas e prazerosas, que propiciem desafios para que as crianças sintam-se estimuladas a construírem seus conhecimentos. Entretanto, para que a construção do conhecimento na criança seja significativa para ela, não podemos eliminar a bagagem social sobre a leitura e a escrita que a criança carrega consigo.
Nesse contexto da alfabetização, o brincar deve estar presente, pois é brincando que as crianças aprendem. Além disso quando utilizamos materiais de sucatas, jogos e atividades lúdicas, as crianças sentem-se estimuladas a construírem seus conhecimentos de uma forma significativa para elas.
Quanto mais variados os matérias utilizados na construção do conhecimento mais facilidade a criança terá em se alfabetizar.
Os jogos Pedagógicos são uma ferramenta a mais para o processo de ensino-aprendizagem que vem auxiliar o educador na sua ação pedagógica.

















A Alegria de Ensinar





A primeira tarefa da educação é ensinar a ver...
É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo...
Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades...
Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.
Os conhecimentos nos dão meios para viver.
A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento:...
...a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra.
Coisas que os eruditos não vêem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci.
Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore... ou para o curioso das simetrias das folhas.
Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
O ato de ver não é coisa natural.
Precisa ser aprendido.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...
Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.
São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver.
Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida.
Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.

Expectativas de aprendizagem para o 2º ano



COMUNICAÇÃO ORAL• Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas sobre o tema tratado.
• Ouvir com atenção crescente a opinião dos colegas, expressar suas ideias, relacioná-las ao tema e fazer perguntas sobre os assuntos abordados.
• Aprender a respeitar modos de falar diferentes do seu.
• Recontar histórias conhecidas, recuperando características da linguagem do texto original.
• Aprender a falar de maneira mais formal e, assim, se preparar para se comunicar em situações como entrevistas, saraus, recitais, cantorias e seminários, entre outras.

LEITURA • Apreciar textos literários.
• Compreender a natureza do sistema de escrita e ler por si mesmo textos conhecidos.
• Com a ajuda do professor, ler diferentes gêneros (literários, instrucionais, de divulgação científica, notícias), apoiando-se em conhecimentos sobre tema, características do portador, gênero e sistema de escrita.
• Ler, por si mesmo, textos conhecidos, como parlendas, adivinhas, poemas, canções e trava-línguas, além de placas de identificação, listas, manchetes de jornal, legendas, quadrinhos e rótulos.
• Colocar em ação diferentes modalidades de leitura em função do texto e dos propósitos da leitura (ler para buscar uma informação, para se entreter, para compreender etc.).
• Coordenar a informação presente no texto com as informações oriundas das imagens que o ilustram (por exemplo, nos contos, nas histórias em quadrinhos, em cartazes, em textos esportivos e nas notícias de jornal).
• Ampliar suas competências leitoras: ler rapidamente títulos e subtítulos até encontrar uma informação, selecionar uma informação precisa, ler minuciosamente para executar uma tarefa, reler um trecho para retomar uma informação ou apreciar aquilo que está escrito.
• Analisar textos impressos utilizados como referência ou modelo para conhecer e apreciar a linguagem usada ao escrever (como os autores descrevem um personagem, como resolvem os diálogos, evitam repetições, fazem uso da letra maiúscula, da pontuação).

ESCRITA E PRODUÇÃO TEXTUAL


• Escrever alfabeticamente, ainda que com erros ortográficos (ausência de marcas de nasalização, hipo e hipersegmentação, entre outros).
• Reescrever histórias conhecidas, ditando-as ou de próprio punho.
• Produzir textos simples de autoria.
• Revisar textos coletivamente, com ajuda do professor e dos colegas, para melhorá-los e, assim, compreender a revisão como parte do processo de produção.
• Aprender a se preocupar com a qualidade de suas produções escritas, no que se refere tanto aos aspectos textuais como à apresentação gráfica. 

Expectativas de aprendizagem para o 1º ano











COMUNICAÇÃO ORAL
- Fazer intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas. 
• Mostrar interesse por ouvir e expressar sentimentos, experiências, ideias e opiniões. 
• Recontar histórias de repetição e/ou acumulativas com base em narrações ou livros. 
• Conhecer e recontar um repertório variado de textos literários, preservando os elementos da linguagem escrita.

• Ouvir com atenção textos lidos. 
• Refletir sobre o sistema alfabético com base na leitura de nomes próprios, rótulos de produtos e outros materiais - listas, calendários, cantigas e títulos de histórias, por exemplo -, sendo capaz de se guiar pelo contexto, antecipar e verificar o que está escrito. 
• Ler textos conhecidos de memória, como parlendas, adivinhas, quadrinhas e canções, de maneira a descobrir o que está escrito em diferentes trechos do texto, fazendo o ajuste do falado ao que está escrito e o uso do conhecimento que possuem sobre o sistema de escrita. 
• Buscar e considerar indícios no texto que permitam verificar as antecipações realizadas para confirmar, corrigir, ajustar ou escolher entre várias possibilidades. 
• Confrontar ideias, opiniões e interpretações, comentando e recomendando leituras, entre outras possibilidades. 
• Relacionar texto e imagem ao antecipar sentidos na leitura de quadrinhos, tirinhas e revistas de heróis. 
• Inferir o conteúdo de um texto antes de fazer a leitura com base em título, imagens, diagramação e informações contidas na capa, contracapa ou índice (no caso de livros e revistas). 


ESCRITA E PRODUÇÃO TEXTUAL 
• Conhecer as representações das letras maiúsculas do alfabeto de imprensa e a ordem alfabética. 
• Escrever o próprio nome e utilizá-lo como referência para a escrita. 
• Produzir texto de memória de acordo com sua hipótese de escrita. 
• Escrever usando a hipótese silábica, com ou sem valor sonoro convencional. 
• Reescrever histórias conhecidas - ditando para o professor ou para os colegas e, quando possível, de próprio punho -, considerando as ideias principais do texto-fonte e algumas características da linguagem escrita. 
• Produzir escritos de autoria (bilhetes, cartas, instrucionais). 

Os 5 sentidos




Nós, seres humanos, temos cinco sentidos fundamentais, são eles: audição, olfato, paladar, tato e visão. São eles que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Com esses sentidos o nosso corpo percebe o que está ao nosso redor e isso nos ajuda a sobreviver e integrar com o ambiente em que vivemos.
Existem receptores especializados, que são capazes de adquirir diversos estímulos. Os três receptores são: Exteroceptores, Proprioceptores, Interoceptores.


Com isso:


• Pelo tato – pegamos algo, sentimos os objetos, sentimos o calor ou frio.
• Pela audição – captamos e ouvimos sons.
• Pela visão – vemos as pessoas, observamos contornos, as formas, cores e muitos outros.
• Pelo olfato – identificamos os cheiros ou os odores.
• Pelo paladar – sentimos os sabores.


Audição:






A audição é um dos cinco sentidos básicos cuja função é captar os sons existentes no meio em que vivemos e enviá-los ao córtex cerebral. Os sons ou barulhos são originados pelas ondas sonoras liberadas no ar sofrendo compressão e descompressão. Devido às diferenças na freqüência de cada onda sonora ouvimos diferentes sons. 


A orelha é um órgão sensível que capta as ondas sonoras para que nosso organismo inicie o processo de percepção e interpretação do som. Ao entrar pelo canal auditivo as ondas sonoras fazem com que ocorram vibrações nos tímpanos (membrana timpânica) que é uma pele fina e rígida que divide o canal auditivo e o ouvido médio. Os tímpanos também são os únicos elementos sensitivos do ouvido já que os outros elementos apenas repassam as informações interpretadas por ele. 


O ouvido médio, juntamente com a garganta, controla a pressão do ar que chega aos tímpanos fazendo com que esse consiga se movimentar para frente e para trás. O ouvido médio e a garganta são ligados pela tuba auditiva ou trompa de Eustáquio e ao receberem o ar esses o liberam para os tímpanos fazendo com que a pressão do ar seja igual. Após esse procedimento as ondas sonoras passam a ser levadas ao córtex cerebral pela cóclea, tubo ósseo cheio de líquido que são empurrados pelos ossículos. 


Os ossículos do ouvido interno são três pequenos ossos alinhados que fazem ligação do ouvido interno com os tímpanos, os ossos martelo, bigorna e estribo. Esses ligados entre si se movimentam de acordo com a pressão do ar recebida no tímpano agindo como ampliadores de força. 


Na cóclea, se localiza o órgão de Corti, local cheio de células ciliares que se movem a partir da força enérgica enviando um impulso elétrico ao nervo da cóclea. O nervo da cóclea envia os impulsos ao córtex cerebral para ser interpretado determinando o tom de cada som.


Olfato:






O olfato é um dos cinco sentidos básicos originado por estímulos do epitélio olfativo que se encontra nas cavidades nasais. Esse é o único sentido diretamente ligado às emoções e ao depósito de memórias. O epitélio olfativo abriga aproximadamente 20 milhões de células sensoriais onde cada célula possui seis pêlos sensoriais também conhecidos como cílios. É bastante sensível, basta pequenas quantidades de moléculas para estimulá-lo, mas só consegue perceber um cheiro a cada vez. 


O órgão olfativo é a mucosa amarela que reveste a camada superior das fossas nasais. É rica em limitações nervosas que ao entrar em contato com as moléculas dissolve-as pelo muco e penetra pelo órgão olfativo alcançando os prolongamentos sensoriais. Tal reação promove impulsos nervosos nas células olfativas atingindo os axônios. Formam-se a partir de um espessamento epidérmico no crânio. A mucosa vermelha rica em vasos sanguíneos abriga as glândulas responsáveis por isolar o muco, deixando o nariz úmido. 


Cada receptor olfativo, ou seja, os nervos receptores que captam as moléculas de odor são codificados por um gene específico e o mau funcionamento desses ou algum dano provocado por uma lesão pode impedir que um indivíduo sinta o cheiro de algo específico. Dentre as disfunções provocadas nos órgãos olfativos podemos destacar a anosmia que é a perda total ou parcial do olfato, cacosmia que é a percepção de odores desagradáveis de forma alucinógena, fantosmia que é a percepção de odores desagradáveis ou não sem que haja estímulos, hiperosmia que é a percepção exagerada e anormal do olfato e ainda parosmia que é a perversão do olfato.


Visão:






A visão constitui um dos cinco sentidos, nos permite enxergar as belezas e as diversidades do mundo. É uma percepção muito importante para os seres vivos em especial para o homem, pois é através dela que podemos distinguir as coisas através de imagens, podemos guardar as feições de uma pessoa na memória, entre outras. 


Há diferenças no tipo de visão entre os animais, cada um com suas peculiaridades. A visão humana é super complexa, pois há partes específicas para detectar a luz e partes para detectar as imagens e interpretá-las. A visão humana é composta pelos olhos, os quais possuem em seu interior a retina, essa por sua vez é composta por cones e bastonetes, locais onde são realizados os primeiros passos para o processo perceptivo. Os dados visuais são transmitidos pela retina, por meio do nervo óptico e do núcleo geniculado lateral, para o córtex cerebral. É no cérebro que ocorre o processo de análise e interpretação que nos permitirá reconstruir as distâncias, movimentos, cores e formas de objetos, animais, pessoas, entre outros.


Paladar:








O paladar é um sentido dos organismos animais, induzindo à percepção do sabor, o gosto das substâncias que compõem normalmente o hábito alimentar de um determinado animal. 


Essa capacidade ocorre devido à existência de diferentes tipos de células sensoriais, denominadas papilas gustativas, situadas ao longo da língua (órgão muscular posicionado na parte ventral da boca), em regiões específicas. 


As papilas captam quimicamente as características do alimento, transmitindo a informação através de impulsos nervosos até o cérebro, que codifica a informação, permitindo identificar os quatro sabores básicos: azedo, amargo, doce e salgado. 


Esse sentido está intrinsecamente associado ao olfato (cheiro) e à visão, em conseqüência da mediação realizada por epitélios portadores de células quimiorreceptoras especializadas que estão localizadas entre a cavidade nasal e o palato, bem como os fotorreceptores visuais que estimulam a degustação.


Tato:






O sentido do tato não se encontra em uma região específica, pois todas as regiões do organismo possuem mecanorreceptores responsáveis pela percepção do toque, termoceptores responsáveis pela percepção do frio e do calor e terminações nervosas livres responsáveis pela percepção da dor, mudando apenas de intensidade. 


Os mecanorreceptores são divididos em Corpúsculos de Pacini, responsáveis pela percepção da pressão; Corpúsculos de Meissner e Discos de Merkel, responsáveis pelas movimentações leves; Corpúsculos de Ruffini, responsáveis pela percepção de calor e distensões na pele; e os Receptores de Krause, responsáveis pela sensação.


Os termoceptores reagem de acordo com a temperatura externa, ou seja, os receptores para o frio são estimulados quando a temperatura externa é fria e os receptores para o calor são estimulados quando a temperatura externa é quente. As terminações nervosas livres reagem a estímulos mecânicos, térmicos e químicos.